quarta-feira, 13 de julho de 2011

Diagnóstico psicológico de crianças, conceituações iniciais

O diagnóstico psicológico de crianças oferece dificuldades maiores do que o diagnóstico psicológico de adultos, por uma simples razão: a criança não tem consciência de seu próprio sofrimento, e por este motivo, não consegue falar diretamente sobre suas angústias. No caso do adulto é diferente. Ele consegue comunicar seu mal-estar. Quando este não sabe, geralmente os familiares, que o conhecem bem, sabem o que está fora do que seria desejável, pois as pautas de conduta do adulto são mais estáveis. Já no caso da criança, isto não ocorre, porque mesmo os pais têm dificuldade de saber se o comportamento do seu filho é esperado ou não, pois este está em pleno desenvolvimento, mudando continuamente. Por este motivo, se no diagnóstico do adulto podemos, por vezes, lançar mão de um recursos que abreviem esta fase, como o exame psíquico, que pode evitar o uso de testes psicológicos, geralmente com a criança é necessário a aplicação de baterias dos mesmos. Também ganha maior relevância a anamnese, ou coleta da história de vida da criança, realizada com os pais ou responsáveis, pois qualquer informação adicional pode ajudar na compreensão do que está ocorrendo com a ela.
Nas próximas semanas, mais posts sobre diagnóstico infantil

Um comentário: